pensamentear - plantar pensamentos,repensar o velho e criar algo novo...
sábado, 20 de dezembro de 2008
TODOS OS DIAS APRENDO COISAS NOVAS...
JÁ APRENDI QUE A VIDA É UM MOMENTO DADO POR DEUS, APENAS UM MOMENTO!! MESMO QUE QUEIRAMOS QUE A VIDA DURE PARA SEMPRE NÃO DURARÁ, NÃO DURARÁ...
É DOLORIDO FALAR DO FIM DA VIDA, MAS ELA CHEGA SEM SORRIR.
HOJE, NESSE MOMENTO, ESTA SENDO A MINHA VEZ DE PRESENCIAR O FIM DA VIDA DE UMA PESSOA MUITO AMADA, MINHA IRMÃ, A GÊ, TÃO AMADA E ADIMIRADA POR TODOS. TA TÃO DOLORIDO!!!!!!!!!! HÁ DIAS QUE A ETERNA SAUDADE INSISTE EM CHEGAR, SEI QUE MINHA MANA TÁ LUTANDO PARA NÃO FICAR LONGE DE NÓS, MAS O INIMIGO QUE ESTÁ NO CORPO DELA ESTA MAIS FORTE A CADA MOMENTO. OS GEMIDOS DELA ECOAM E FAZEM DOER O CORAÇÃO DE TODOS NÓS, AS LÁGRIMAS PARECEM NÃO QUERER NOS ABANDONAR E ELAS VEEM CARREGADOS DE DOR E DE SAUDADE FUTURA. O POUCO QUE NOS CONFORTA É A UNIÃO DA FAMÍLIA E DOS AMIGOOS QUE FICAM A ESPERA DE UM MILAGRE E QUE AQUELES GEMIDOS SESSEM E QUE ELA ACORDE E NOS DIGA QUE TEVE UM PESADELO, NUNCA EM MINHA VIDA PENSEI QUE O FIM DA VIDA PUDESSE SER TÃO DOLORIDO COMO ESTÁ SENDO.
MAS SE É DA VONTADE DE DEUS LEVA-LA EMBORA PARA SEMPRE DOS NOSSOS OLHOS QUE ELE TENHA COMPAIXÃO DE NÓS PORQUE A QUANDO ELA SE FOR PARA SEMPRE DEIXARÁ UM BURACO MUITO GRANDE EM NOSSAS VIDAS.
TAMBEM AGRADEÇO A DEUS POR TER NÓS DADO A OPORTUNIDADE DE DIZERMOS A ELA O QUANTO ERA AMADA E SERÁ AMADA ETERNAMENTE EM NOSSOS CORAÇÕES.
 GÊ FOI MUITO MAIS QUE UMA IRMÃ, FOI MINHA COMPANHEIRA NA AMIZADE NAS AVENTURAS AMOROSA, NAS TRAVESSURAS FEMININAS, NOS MOMENTOS RELIGIOSOS, NAS BALADAS, NAS FESTA DA FAMILIA. NÃO TO PERDENDO APENAS UMA IRMÃ, MAS, SIM UMA PARTE MUITO PRAZEROSA DA MINHA HISTORIA.
JÁ APRENDI QUE A VIDA É UM MOMENTO DADO POR DEUS, APENAS UM MOMENTO!! MESMO QUE QUEIRAMOS QUE A VIDA DURE PARA SEMPRE NÃO DURARÁ, NÃO DURARÁ...
É DOLORIDO FALAR DO FIM DA VIDA, MAS ELA CHEGA SEM SORRIR.
HOJE, NESSE MOMENTO, ESTA SENDO A MINHA VEZ DE PRESENCIAR O FIM DA VIDA DE UMA PESSOA MUITO AMADA, MINHA IRMÃ, A GÊ, TÃO AMADA E ADIMIRADA POR TODOS. TA TÃO DOLORIDO!!!!!!!!!! HÁ DIAS QUE A ETERNA SAUDADE INSISTE EM CHEGAR, SEI QUE MINHA MANA TÁ LUTANDO PARA NÃO FICAR LONGE DE NÓS, MAS O INIMIGO QUE ESTÁ NO CORPO DELA ESTA MAIS FORTE A CADA MOMENTO. OS GEMIDOS DELA ECOAM E FAZEM DOER O CORAÇÃO DE TODOS NÓS, AS LÁGRIMAS PARECEM NÃO QUERER NOS ABANDONAR E ELAS VEEM CARREGADOS DE DOR E DE SAUDADE FUTURA. O POUCO QUE NOS CONFORTA É A UNIÃO DA FAMÍLIA E DOS AMIGOOS QUE FICAM A ESPERA DE UM MILAGRE E QUE AQUELES GEMIDOS SESSEM E QUE ELA ACORDE E NOS DIGA QUE TEVE UM PESADELO, NUNCA EM MINHA VIDA PENSEI QUE O FIM DA VIDA PUDESSE SER TÃO DOLORIDO COMO ESTÁ SENDO.
MAS SE É DA VONTADE DE DEUS LEVA-LA EMBORA PARA SEMPRE DOS NOSSOS OLHOS QUE ELE TENHA COMPAIXÃO DE NÓS PORQUE A QUANDO ELA SE FOR PARA SEMPRE DEIXARÁ UM BURACO MUITO GRANDE EM NOSSAS VIDAS.
TAMBEM AGRADEÇO A DEUS POR TER NÓS DADO A OPORTUNIDADE DE DIZERMOS A ELA O QUANTO ERA AMADA E SERÁ AMADA ETERNAMENTE EM NOSSOS CORAÇÕES.
 GÊ FOI MUITO MAIS QUE UMA IRMÃ, FOI MINHA COMPANHEIRA NA AMIZADE NAS AVENTURAS AMOROSA, NAS TRAVESSURAS FEMININAS, NOS MOMENTOS RELIGIOSOS, NAS BALADAS, NAS FESTA DA FAMILIA. NÃO TO PERDENDO APENAS UMA IRMÃ, MAS, SIM UMA PARTE MUITO PRAZEROSA DA MINHA HISTORIA.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
MEMORIAL
"Sempre quis ser uma mulher maravilha"
Uma coisa que nunca consegui esquecer foram as histórias que mamãe contava, para mim e meus irmãos quando eramos pequenos, sobre BERTOLO, eu já procurei livros que falem desse personagem mas munca encontrei nenhum, mamãe nunca foi alfabetizada, mas tinha uma capacidade de criar e contar estorias que fascinava nosso mundo infantil e com isso cresci querendo um dia ter superpoderes como a Mulher Maravilha.
Então, ingressar na escola com uma bagagem imaginativa e criativa foi fácil, duro foi perseber anos mais tarde, que aquelas estórias se perderiam no tempo, pois só existiam no meu mundo. Confesso que ainda quando criança, procurava nos livros da escola, as estórias que a mamãe contava, em vão nunca as vi. Às vezes eu arriscava em minhas redações escrever um pouco delas, mas eu não conseguia porque eram muito cheias de detalhes e de imagens ( hoje digo que eram cheias da presença de oralidade e descritividade ), e as professoras não gostavam e aí parei de colocar as estórias da mamãe nas minhas redações.
Na minha adolescência comecei a escrever poesias. Quantos cadernos enchi de poemas naquela época!!!
Nesse período li muitos livros e o que mais me chamou atenção foi O Perfume, fiquei super feliz ao ver essa obra cinematografada no ano passado. entre vários outros li O Pequeno Príncipe, e odiei, somente anos mais tarde é que ao fazer a releitura do livro foi que me encantei por ele,mas, o mais engraçado foi que depois de lê-lo ganhei O Menino do Dedo Verde, foi paixão arrebatadora e não me separo desse livro há anos, choro todas as vezes que o leio. No Segundo Grau eu tive Professores como Otávio, Sebastiana, Cida... que me incentivaram muito a ler obras literárias que até então eu não era fã, A Moreninha, O Guarany, A bagaceira, Grandes Certões, Mar Morto, O Alianista e muitos outros, digo até que esse foi o periodo que me descobri como consumidora de livros.
Quando eu estava na faculdade comecei a me interessar por leituras metafísicas e misticas. Eu tentava consiliar minhas leituras com as leituras que os professores passavam, li poucos livros interessantes na faculdade, porém os meus eram um espetáculo de conhecimento, assim eu li a Bíblia anotada, antigo e novo testamento, varias vezes, ia muito a cultos religiosos diversos e observava todas as proposições dos padres e pastores, li Mémorias do Demo, amei essa leitura, Anjos e Demônios, O Poder da Lingua, O Código Da Vinci, O Segredo, Quem somos nós, O Senhor das três forças... Na pós graduação também li muitos livros e nesse curso também tenho lido livros antes nunca lido por mim como Nada na Língua é por Acaso, Raízes do Brasil, O Ensino de Português comoo Segunda Língua ao Povo Mundurukú - do professor Dioney.
Sei que não li nada de tudo que eu queria ler, mas, procuro ler de forma bem prazerosa, e por favor você que está lendo esse memorial , se encontrar qualquer leitura que fale sobre Bertolo me avise, não medirei esforços para possuí-la, essas estórias marcaram muito meu mundo de infantil para minha introdução como leitora.
"Sempre quis ser uma mulher maravilha"
Uma coisa que nunca consegui esquecer foram as histórias que mamãe contava, para mim e meus irmãos quando eramos pequenos, sobre BERTOLO, eu já procurei livros que falem desse personagem mas munca encontrei nenhum, mamãe nunca foi alfabetizada, mas tinha uma capacidade de criar e contar estorias que fascinava nosso mundo infantil e com isso cresci querendo um dia ter superpoderes como a Mulher Maravilha.
Então, ingressar na escola com uma bagagem imaginativa e criativa foi fácil, duro foi perseber anos mais tarde, que aquelas estórias se perderiam no tempo, pois só existiam no meu mundo. Confesso que ainda quando criança, procurava nos livros da escola, as estórias que a mamãe contava, em vão nunca as vi. Às vezes eu arriscava em minhas redações escrever um pouco delas, mas eu não conseguia porque eram muito cheias de detalhes e de imagens ( hoje digo que eram cheias da presença de oralidade e descritividade ), e as professoras não gostavam e aí parei de colocar as estórias da mamãe nas minhas redações.
Na minha adolescência comecei a escrever poesias. Quantos cadernos enchi de poemas naquela época!!!
Nesse período li muitos livros e o que mais me chamou atenção foi O Perfume, fiquei super feliz ao ver essa obra cinematografada no ano passado. entre vários outros li O Pequeno Príncipe, e odiei, somente anos mais tarde é que ao fazer a releitura do livro foi que me encantei por ele,mas, o mais engraçado foi que depois de lê-lo ganhei O Menino do Dedo Verde, foi paixão arrebatadora e não me separo desse livro há anos, choro todas as vezes que o leio. No Segundo Grau eu tive Professores como Otávio, Sebastiana, Cida... que me incentivaram muito a ler obras literárias que até então eu não era fã, A Moreninha, O Guarany, A bagaceira, Grandes Certões, Mar Morto, O Alianista e muitos outros, digo até que esse foi o periodo que me descobri como consumidora de livros.
Quando eu estava na faculdade comecei a me interessar por leituras metafísicas e misticas. Eu tentava consiliar minhas leituras com as leituras que os professores passavam, li poucos livros interessantes na faculdade, porém os meus eram um espetáculo de conhecimento, assim eu li a Bíblia anotada, antigo e novo testamento, varias vezes, ia muito a cultos religiosos diversos e observava todas as proposições dos padres e pastores, li Mémorias do Demo, amei essa leitura, Anjos e Demônios, O Poder da Lingua, O Código Da Vinci, O Segredo, Quem somos nós, O Senhor das três forças... Na pós graduação também li muitos livros e nesse curso também tenho lido livros antes nunca lido por mim como Nada na Língua é por Acaso, Raízes do Brasil, O Ensino de Português comoo Segunda Língua ao Povo Mundurukú - do professor Dioney.
Sei que não li nada de tudo que eu queria ler, mas, procuro ler de forma bem prazerosa, e por favor você que está lendo esse memorial , se encontrar qualquer leitura que fale sobre Bertolo me avise, não medirei esforços para possuí-la, essas estórias marcaram muito meu mundo de infantil para minha introdução como leitora.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
RAÍZES DO BRASIL
( Sérgio Buarque de Olanda )
Brasil, uma nação ainda em processo de despontamento
"O certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio do outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito na tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas foemas de convívio, instituições e idéias de que somos herdeiros". ( Sérgio Buarque de Holanda, pg.31 ).
Raízes do Brasil é uma obra de grande relevância ao estudo do perfil da formação da sociedade brasileira. A obra aponta as contribuições de cunho positivo e negativo que os países europeus tiveram na composição dos aspectos culturais, sociais e cognitivos do povo dessa região, sobremaneira no litoral do Brasil. Nela Sérgio Buarque de Holanda com requintada percepção de uma nação como um todo, aborda a questão colonial como um feito histórico que parte da adaptação dos portugueses à terras tão diferentes da sua procurando recriar, aqui, um meio de se aproximar de sua origem agindo com certa facilidade. "...onde lhe faltasse o pão de trigo, aprendia a comer o da terra, e com tal requinte que a gente de tratamento só consumia farinha de mandioca fresca, feita no dia." ( Holanda, 1971 ). Um povo que consegue se adaptar ao solo e clima tão hostil ao do seu costume, se objetivasse, se tivesse despertado o gosto pela terra teria construído no solo brasileiro uma grande e rica nação. Contudo, p próposito português era unicamente de explorar as riquesas que as terras brasileiras ostentava. "Não querem bem a terra, pois têm sua feição em Portugal; nem trabalham tanto para a fovorecer, como se aproveitarem de qualquer maneira que pudessem; isto é geral, posto que entre eles haverá alguns fora desta regra." ( trecho da carta de padre Manuel da Nóbrega em 1552 ) - Raízes do Brasil pg. 107.
É nessa mentalidade portuguesa que a agricultura se desenvolve no Brasil. Uma atividade, na época. largamente desempenhada no plano rural concentrando predomínioo esmagador em todas as formas ao meio ambiente, não dispensando o mínimo de cuidado com a conservação do solo ou das matas, tão pouco foi fomentado o aperfeiçoamento da agricultura, constituindo, assim, de uma agricultura quase primitiva.
Os olandeses, no Recife, bem que ensaiaram contruir uma nação de caratér predominante, estimulando assim, a divisão classica entre o rural e o urbano. Já que grande parte da população ostentava o requinte que dispunha o meio rural, mas, a língua falada pelos nativos serviria de entrave, uma vez que a língua olandesa não se difundia com compatível compreensão à comunicação a qual propiciasse um conívio social edificante e consolizador ao passo que a língua portuguesa e castelhana se ajustavam moderadamente à língua tupi, falada por quase todos povos nativos litoranos,nasce, então, dessa misturas de línguas a língua geral, muito difundida na região. Essa tentativa de divisão entre engenho e cidade, entre o senhor rural e o mascate teve inegável reflexo mais tarde ao resultar no enchimento de quase toda história pernambucana.
Sérgio Buarque de Holanda contextualiza a influência do negro, destacando o tráfico e a abolição dos escravos como marco histórico que dividiu duas fases da História Brasileira. Uma monarquia de fazendeiros escravocratas buscando fundar estabilidade de instituições as quais propiciava o monopólio da política, elegendo, ou fazendo eleger seus candidatos para que perpetuasse o domínio aos parlamentos, os ministérios e em geral toda posição de mando que defendesse aos argumentos dos partidários do eterno status quo, afim de afastar o temor de um futuro incerto e insondável com o fim da mão de obra escrava defendida pelo parlamento britânico e legitimada pela Lei Eusébio de Queirós. ( primeiro passo e sem dúvida, o mais decisivo e verdadeiramente heróico , tendo-se em conta a trama complexa de interesses mercantis poderosos, e não só de interesses como de paixões nacionais e prejuizos fundamente arraigados, que a Lei Eusébio de Queirós iria golpear de face. Servindo-se de documentos parlamentares britânicos, pôde Calogéras compor um quadro verdadeiramente imprecionante do que foram, então, as resistencias e recalcitâncias.). Raízes do - pg.75. Todo esse aparato para conter o tráfico negreiro aportou-se também, em apelos patrióticos do povo. Esse crescente seentimento lusófogo chegou a representar, direta e indiretamente uma ponderável influência no movimento para a supressão do tráfico de negros que teria anos mais tarde um declínio expressivo, com a Lei Eusébio de Queirós em 1845 e a intensificação das atividades britânicas foi de tal influência que a entrada de negros no Brasil reduziu aproximadamente 91%, comparada a décadas anteriores.
em sua obra o autor mostra que a abolição dos escravos foi de extrema importância o qual caracterizou a época urbanistica e o predomínio da fase marcada pelo intelectualismo do nativo brasileiro havendo significativas mudançãs no plano político e social da população. Negros, antes escravos, índios e mulatos deixam o campo para compor uma nova fase de suas vidas e da história do Brasil, a povoação urbanística, cercada de todo um espéctro desfavorável àqueles que sem instrução alguma favoreça a uma vida menos amarga que a situação escrava. É notorío que a população carecesse de educação escolar, mas, os interesses dos governantes eram outros, ou somente os seus, e pouquissimo se fazia para atenuar as necessidades do povo. Aqueles que dispunham de mais recursos poderiam substituir o valor atribuído a terra para as questões do intelecto em busca de um diploma de bacharel.
O povo brasileiro é uma nação que ainda hoje ( sec. XXI ), está com sua identidade em formação e que pode desenvolver, em ciências, coisas incríveis, mas, o povo ainda não se despertou para isso.
É inegável a impotante representação dessa obra para o estudo da história do povo brasileiro, contudo, é notório que Raízes do Brasil, foi elaborada para atuar no meio acadênico, dado a abrangência de aspectos nela abordados bem como o esmero verbal e gramatical que exigem do leitor um conhecimento prévio em Histótia, Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia, Pedagogia e outros.
Resenhado por Anívea A. costa
Planaltina, 2008
( Sérgio Buarque de Olanda )
Brasil, uma nação ainda em processo de despontamento
"O certo é que todo o fruto de nosso trabalho ou de nossa preguiça parece participar de um sistema de evolução próprio do outro clima e de outra paisagem.
Assim, antes de perguntar até que ponto poderá alcançar bom êxito na tentativa, caberia averiguar até onde temos podido representar aquelas foemas de convívio, instituições e idéias de que somos herdeiros". ( Sérgio Buarque de Holanda, pg.31 ).
Raízes do Brasil é uma obra de grande relevância ao estudo do perfil da formação da sociedade brasileira. A obra aponta as contribuições de cunho positivo e negativo que os países europeus tiveram na composição dos aspectos culturais, sociais e cognitivos do povo dessa região, sobremaneira no litoral do Brasil. Nela Sérgio Buarque de Holanda com requintada percepção de uma nação como um todo, aborda a questão colonial como um feito histórico que parte da adaptação dos portugueses à terras tão diferentes da sua procurando recriar, aqui, um meio de se aproximar de sua origem agindo com certa facilidade. "...onde lhe faltasse o pão de trigo, aprendia a comer o da terra, e com tal requinte que a gente de tratamento só consumia farinha de mandioca fresca, feita no dia." ( Holanda, 1971 ). Um povo que consegue se adaptar ao solo e clima tão hostil ao do seu costume, se objetivasse, se tivesse despertado o gosto pela terra teria construído no solo brasileiro uma grande e rica nação. Contudo, p próposito português era unicamente de explorar as riquesas que as terras brasileiras ostentava. "Não querem bem a terra, pois têm sua feição em Portugal; nem trabalham tanto para a fovorecer, como se aproveitarem de qualquer maneira que pudessem; isto é geral, posto que entre eles haverá alguns fora desta regra." ( trecho da carta de padre Manuel da Nóbrega em 1552 ) - Raízes do Brasil pg. 107.
É nessa mentalidade portuguesa que a agricultura se desenvolve no Brasil. Uma atividade, na época. largamente desempenhada no plano rural concentrando predomínioo esmagador em todas as formas ao meio ambiente, não dispensando o mínimo de cuidado com a conservação do solo ou das matas, tão pouco foi fomentado o aperfeiçoamento da agricultura, constituindo, assim, de uma agricultura quase primitiva.
Os olandeses, no Recife, bem que ensaiaram contruir uma nação de caratér predominante, estimulando assim, a divisão classica entre o rural e o urbano. Já que grande parte da população ostentava o requinte que dispunha o meio rural, mas, a língua falada pelos nativos serviria de entrave, uma vez que a língua olandesa não se difundia com compatível compreensão à comunicação a qual propiciasse um conívio social edificante e consolizador ao passo que a língua portuguesa e castelhana se ajustavam moderadamente à língua tupi, falada por quase todos povos nativos litoranos,nasce, então, dessa misturas de línguas a língua geral, muito difundida na região. Essa tentativa de divisão entre engenho e cidade, entre o senhor rural e o mascate teve inegável reflexo mais tarde ao resultar no enchimento de quase toda história pernambucana.
Sérgio Buarque de Holanda contextualiza a influência do negro, destacando o tráfico e a abolição dos escravos como marco histórico que dividiu duas fases da História Brasileira. Uma monarquia de fazendeiros escravocratas buscando fundar estabilidade de instituições as quais propiciava o monopólio da política, elegendo, ou fazendo eleger seus candidatos para que perpetuasse o domínio aos parlamentos, os ministérios e em geral toda posição de mando que defendesse aos argumentos dos partidários do eterno status quo, afim de afastar o temor de um futuro incerto e insondável com o fim da mão de obra escrava defendida pelo parlamento britânico e legitimada pela Lei Eusébio de Queirós. ( primeiro passo e sem dúvida, o mais decisivo e verdadeiramente heróico , tendo-se em conta a trama complexa de interesses mercantis poderosos, e não só de interesses como de paixões nacionais e prejuizos fundamente arraigados, que a Lei Eusébio de Queirós iria golpear de face. Servindo-se de documentos parlamentares britânicos, pôde Calogéras compor um quadro verdadeiramente imprecionante do que foram, então, as resistencias e recalcitâncias.). Raízes do - pg.75. Todo esse aparato para conter o tráfico negreiro aportou-se também, em apelos patrióticos do povo. Esse crescente seentimento lusófogo chegou a representar, direta e indiretamente uma ponderável influência no movimento para a supressão do tráfico de negros que teria anos mais tarde um declínio expressivo, com a Lei Eusébio de Queirós em 1845 e a intensificação das atividades britânicas foi de tal influência que a entrada de negros no Brasil reduziu aproximadamente 91%, comparada a décadas anteriores.
em sua obra o autor mostra que a abolição dos escravos foi de extrema importância o qual caracterizou a época urbanistica e o predomínio da fase marcada pelo intelectualismo do nativo brasileiro havendo significativas mudançãs no plano político e social da população. Negros, antes escravos, índios e mulatos deixam o campo para compor uma nova fase de suas vidas e da história do Brasil, a povoação urbanística, cercada de todo um espéctro desfavorável àqueles que sem instrução alguma favoreça a uma vida menos amarga que a situação escrava. É notorío que a população carecesse de educação escolar, mas, os interesses dos governantes eram outros, ou somente os seus, e pouquissimo se fazia para atenuar as necessidades do povo. Aqueles que dispunham de mais recursos poderiam substituir o valor atribuído a terra para as questões do intelecto em busca de um diploma de bacharel.
O povo brasileiro é uma nação que ainda hoje ( sec. XXI ), está com sua identidade em formação e que pode desenvolver, em ciências, coisas incríveis, mas, o povo ainda não se despertou para isso.
É inegável a impotante representação dessa obra para o estudo da história do povo brasileiro, contudo, é notório que Raízes do Brasil, foi elaborada para atuar no meio acadênico, dado a abrangência de aspectos nela abordados bem como o esmero verbal e gramatical que exigem do leitor um conhecimento prévio em Histótia, Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia, Pedagogia e outros.
Resenhado por Anívea A. costa
Planaltina, 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
DESMUNDO
É um filme que traz em sua triologia as questões discussivas sobre o período colonial do Brasil, é um amplo leque para se abordar aspectos sociais, étnico, culturais e linguistico.
O filme é ambientado na época de 1570, quando a rainha de Portugal envia várias órfãs para o Brasil afim de que fossem desposadas pelos portugueses brancos, que aqui residiam, há presente nesse contexto a tentativa de minimizar o nascimento de crianças índias e fazer com que os portugueses tivesse casamentos cristãos, uma vez que as índias, escravas, eram usadas para suprimir os desejos sexuais dos colonizadores, não serviriam para se casar com colonos.
As jovens vinham de conventos e muitas delas desejavam ser religiosas, mas, oa chegar aqui deparavam com a desconstrução de seus sonhos, ideais, hábitos e esperança. Oribela ( Simone Spoladore ) é uma dessas jovens que se vê obrigada a se casar com Francisco ( Osmar Prado ), um homen rude que a obriga pela força manter relações com ele. Ela tenta fugir das garras de marido e esbarra em colono por que se afeiçoa e vê a possibilidade de voltar para Portugal.
No decorrer do filme que é do gênero drama é possível observar cena que além dos pontos mencionados deixam implícito várias questões como o inxesto, o domínio da igreja, o comércio humano, e a diversidade de linguagens, pois há grupos formados por europeus, índios e caboclos. Vale ressaltar também que todo o elenco do filme teve que aprender o português arcaico. Diante de enredo riquissimo como esse seria interessante que os profissionais docentes valorizassem todos os aspéctos possiveis de serem explorados em uma trama como essa.
Pode-se também fazer uso de outros filmes para facilitar a compreensão como por exemplo *A Muralha - mostra o Brasil na éopca da colonização, apontando a escridão, a catequisação do índio, a posição da mulher, a cultura , a linguagem e outros.
*Um ato de coragem - aborda aspectos relacionados ao preconceito racial, social como consequencia dos antepassados.
*Central do Brasil - aborda questões relacionadas ao índice de anlfabetismo brasileiro.
*A invenção do Brasil ( O caramuru )
*A conquista do paraiso. e muitos outros filmes.
Contribuição das cursistas: Wesly e Gonçala
O filme é ambientado na época de 1570, quando a rainha de Portugal envia várias órfãs para o Brasil afim de que fossem desposadas pelos portugueses brancos, que aqui residiam, há presente nesse contexto a tentativa de minimizar o nascimento de crianças índias e fazer com que os portugueses tivesse casamentos cristãos, uma vez que as índias, escravas, eram usadas para suprimir os desejos sexuais dos colonizadores, não serviriam para se casar com colonos.
As jovens vinham de conventos e muitas delas desejavam ser religiosas, mas, oa chegar aqui deparavam com a desconstrução de seus sonhos, ideais, hábitos e esperança. Oribela ( Simone Spoladore ) é uma dessas jovens que se vê obrigada a se casar com Francisco ( Osmar Prado ), um homen rude que a obriga pela força manter relações com ele. Ela tenta fugir das garras de marido e esbarra em colono por que se afeiçoa e vê a possibilidade de voltar para Portugal.
No decorrer do filme que é do gênero drama é possível observar cena que além dos pontos mencionados deixam implícito várias questões como o inxesto, o domínio da igreja, o comércio humano, e a diversidade de linguagens, pois há grupos formados por europeus, índios e caboclos. Vale ressaltar também que todo o elenco do filme teve que aprender o português arcaico. Diante de enredo riquissimo como esse seria interessante que os profissionais docentes valorizassem todos os aspéctos possiveis de serem explorados em uma trama como essa.
Pode-se também fazer uso de outros filmes para facilitar a compreensão como por exemplo *A Muralha - mostra o Brasil na éopca da colonização, apontando a escridão, a catequisação do índio, a posição da mulher, a cultura , a linguagem e outros.
*Um ato de coragem - aborda aspectos relacionados ao preconceito racial, social como consequencia dos antepassados.
*Central do Brasil - aborda questões relacionadas ao índice de anlfabetismo brasileiro.
*A invenção do Brasil ( O caramuru )
*A conquista do paraiso. e muitos outros filmes.
Contribuição das cursistas: Wesly e Gonçala
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
A Língua Portuguesa, no Brasil, tem sido objeto de estudo por muitos pesquisadores linguistas, pedagogos e por professores de Língua Portuguesa. O que leva esses profissionais dedicarem horas de pesquisa, com certeza, é a tentativa de buscar explicação para o alto indice de analfabetismo funcional no país e com isso apontar soluções noteadoras que possam acabar com esse grave problema que acaba sendo um entrave para o crescimento social e econômico do país.
Marcos Bagno, em seu livro, NADA NA LÍNGUA É POR ACASO, faz apontamentos no qual relata que "no Brasil, a Língua Portuguesa, possui muitas variedades dialetais. identificam-se geografica e socialmente as pessoas pela forma como falam. mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuido aos diferentes modo de falar: é muito comum considerar as variedades linguisticas de menor prestigio como inferiores ou erradas. o problema do preconceito desseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, com parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Para isso, e também, para poder ensinar Língua Portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única "certa" de falar - a que se parece com a escrita- e o de que a escrita é o espelho da fala - e, sendo assim, seria preciso "consertar" a fala do aluno para evitar que ele escreva errado." ( p.27 ) Ao condiderarmos a linguagem do personagem Chico Bento, com um dialeto próprio de um grupo de falantes, dentro da Língua Portuguesa, como simplismente, uma forma diferente de se usar a Língua e respeitarmos esse modo de falar estamos fazendo com que todos possam se comunicar sem preconceito linguistico entre os grupos. É triste observar que é na escola onde os indivíduos entram em contato com as primeiras experiências discriminatorias do seu modo de falar, e o mais grave é que ela age como mutiladora de suas crenças e cultura linguistica, adiquiridas no convívio familiar. É notório também que as escolas veem mudando esse conceito, tão irraizado em na prática diária escolar, porém em passos de tartaruga.
Marcos Bagno, em seu livro, NADA NA LÍNGUA É POR ACASO, faz apontamentos no qual relata que "no Brasil, a Língua Portuguesa, possui muitas variedades dialetais. identificam-se geografica e socialmente as pessoas pela forma como falam. mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuido aos diferentes modo de falar: é muito comum considerar as variedades linguisticas de menor prestigio como inferiores ou erradas. o problema do preconceito desseminado na sociedade em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, com parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença. Para isso, e também, para poder ensinar Língua Portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única "certa" de falar - a que se parece com a escrita- e o de que a escrita é o espelho da fala - e, sendo assim, seria preciso "consertar" a fala do aluno para evitar que ele escreva errado." ( p.27 ) Ao condiderarmos a linguagem do personagem Chico Bento, com um dialeto próprio de um grupo de falantes, dentro da Língua Portuguesa, como simplismente, uma forma diferente de se usar a Língua e respeitarmos esse modo de falar estamos fazendo com que todos possam se comunicar sem preconceito linguistico entre os grupos. É triste observar que é na escola onde os indivíduos entram em contato com as primeiras experiências discriminatorias do seu modo de falar, e o mais grave é que ela age como mutiladora de suas crenças e cultura linguistica, adiquiridas no convívio familiar. É notório também que as escolas veem mudando esse conceito, tão irraizado em na prática diária escolar, porém em passos de tartaruga.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
ACORDO ORTOGRÁFICO
As normas estabelecidas pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrarão em vigor, no Brasil, no próximo ano. Para estabelecer as regras do período de transição para a nova grafia, previsto para durar três anos, será assinado um decreto. Os ministérios da Educação, da Cultura e das Relações Exteriores irão fixar orientações para que a sociedade se adapte às mudanças previstas pelo novo acordo. Está aberta uma consulta pública para que os interessados encaminhem dúvidas ou sugestões sobre o processo de transição da norma ortográfica atual para a nova. O contato com o Ministério da Educação pode ser feito até o dia 1º de setembro pelo endereço eletrônico acordoortografico@mec.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar ativado para poder visualizar o endereço de email .
As sugestões encaminhadas ao MEC podem ser incorporadas ao decreto que regulamentará o período de transição. A língua portuguesa é falada por cerca de 220 milhões de pessoas em todo o mundo - aproximadamente 190 milhões no Brasil. O acordo é considerado um marco de unificação entre os países de língua portuguesa - Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. O acordo foi assinado, inicialmente, em 1990 pelos sete países que tinham o português como idioma oficial - o Timor Leste ainda não era nação independente.
Em razão das diferenças entre as grafias desses países, é grande a dificuldade na difusão da língua. A intenção do acordo é facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações e ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa.
Livro didático - O Brasil tem o maior programa de distribuição gratuita de livros didáticos do mundo. Este ano, já foram apresentadas ao Ministério da Educação propostas de obras com a nova grafia. São mudanças como o fim do uso do trema e do acento em algumas palavras, como enjôo, idéia, heróico e outras.No primeiro semestre de 2009, o Guia do Livro Didático será enviado às escolas já com todas as opções de obras impressas segundo as novas regras ortográficas. Os livros serão destinados aos estudantes do primeiro ao quinto ano do ensino fundamental. Escolhidos pelas escolas, como de costume, estarão nas salas-de-aula em 2010.Em 2011, os estudantes do sexto ao nono ano também terão livros publicados conforme as regras previstas pelo acordo. Em 2012, será vez do ensino médio.
Ana Guimarães.
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(Contribuição da Professora Doutora Patrícia Vieira Nunes Gomes-Universidade de Brasília
Departamento de Lingüística, Português e Línguas Clássicas paty@unb.br
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Alguns colegas devem estar se perguntando "Ué?! porque Anívea abriu outro blog?". O blog anterior tem trago lembranças desagradáveis para mim, em virtude de uma "visita" indesejável em minha casa, fiquei tão chateada com o ocorrido que até mesmo a cor dele me entristece porque me faz recordar todas a imagens, textos e arquivos que me levaram, porém, as coisas precisam ser restabelecidas, então, estou de volta colegas e de blog novo!
Ah!Talvez vocês também devem estar pensando de onde veio o nome PENSAMENTER. Bom, esse nome foi uma contribuição da nossa colega Tamar que num dos nossos encontros descobriu essa palavra num de seus dicionários, ela ficou tão maravilhada com a descoberta da palavra que a apresentou para várias pessoas inclusuve para mim, que também ficou maravilhada com a palavra, confesso que até hoje sinto uma enorme satisfação em pronunciar essa palavra. E a própria colega virou-se para mim e disse "taí um nome bacana pro seu blog!". Obrigada pela contribuição Tamar!
Ah!Talvez vocês também devem estar pensando de onde veio o nome PENSAMENTER. Bom, esse nome foi uma contribuição da nossa colega Tamar que num dos nossos encontros descobriu essa palavra num de seus dicionários, ela ficou tão maravilhada com a descoberta da palavra que a apresentou para várias pessoas inclusuve para mim, que também ficou maravilhada com a palavra, confesso que até hoje sinto uma enorme satisfação em pronunciar essa palavra. E a própria colega virou-se para mim e disse "taí um nome bacana pro seu blog!". Obrigada pela contribuição Tamar!
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
A construção de um país soberano, numa sociedade onde a informação é um objeto de desejo indidual, começa pela sua capacidade de oferecer educação de qualidade para todos, e o primeiro passo para que se alcance esse objetivo, um país autônomo de pensamento, deverá ser criar uma séria política de alfabetização e letramento em que todos os cidadãos já usuários da Língua , possam engajar-se em um trabalho sincero e despreconceituoso, no qual todo ser humano possa fazer uso da Língua nas suas mais variadas especificidades que a Língua permite e assim conhecer e interagir com proficiência em todos os gêneros e tipos textuais, adequando seu monitoramento aos mais diversos modos de se comunicar.
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